Minha vida de k-drama lover é relativamente recente, por isso é possível, e até mesmo natural, que eu desconheça certas obras que fizeram muito sucesso no passado.
É o caso de Dae Jang Geum, um verdadeiro épico da televisão coreana produzido pela MBC em 2003 e que foi um mega hit não apenas na k-dramaland, mas em vários países da Ásia, Europa, Oriente Médio (!), Oceania e até mesmo em países latinos como Peru, Colômbia, Venezuela, México, Costa Rica... (Alguém viu o Brasil na lista? É, nem eu... ¬¬).
Dae Jang Geum conta a história de uma órfã que entra no palácio da família real como aprendiz de cozinheira e acaba se tornando a primeira (e única) mulher na história da Coréia a exercer o cargo de médica oficial do Rei, recebendo o título de Dae Jang Geum (Grande Jang Geum). É importante ressaltar que, embora seja baseado numa história verídica, ocorrida no século XVI, o drama não preza pela fidelidade histórica e inventa vários fatos que nunca aconteceram na vida da moça, como sua passagem pela cozinha do palácio.
A Jang Geum fictícia é uma menina de origem humilde que perde os pais em circunstâncias trágicas e consegue ser aceita como aprendiz da Cozinha Real. Interpretada na fase infantil pela talentosa e cute cute mega super fofa Jo Jeong Eun, a protagonista é capaz de arranjar problemas na mesma medida em que encanta com sua mente vivaz e a inteligência acima da média. Apesar do talento evidente, sua vida na cozinha não é nada fácil, já que o local onde a maior preocupação deveria ser o preparo das refeições do Rei se revela um verdadeiro ninho de cobras, onde a comida serve apenas de instrumento na luta pelo poder.
Jang Geum é uma típica heroína de folhetim: forte, determinada, íntegra, teimosa e abnegada. Porém, com uma atuação convincente, a atriz Lee Young Ae consegue se livrar da cilada da mocinha chata emprestando o seu carisma à personagem. Não chega a ser uma interpretação brilhante (consigo imaginar qualquer outra boa atriz nesse papel), mas cabe a Young Ae (Ok, e aos roteiristas) o mérito por fazer uma protagonista tão doce e simpática.
Na verdade, DJG é um drama com altíssimo número de personagens interessantes por metro quadrado.
Além da personagem-título, é impossível não amar Lady Han(Yang Mi Kyeong), a mestra severa, mas com grande coração ; Lee Yeon Saeng (Park Eun Hye), a amiga mais doce da história dos k-dramas; o engraçadíssimo casal de comerciantes que adota Jang Geum; Min Jeong Ho (Ji Jin Hee), o protótipo do homem perfeito... De mocinhos a vilões, é um show de personagens bem construídos, que crescem diante dos nossos olhos e tomam caminhos que só uma direção segura e um ótimo roteiro poderiam criar. São raríssimas as exceções, como a Rainha-mãe, que é uma autêntica mala sem alça.
Resumindo, Dae Jang Geum é um k-drama que vale a pena. Quase 10 anos depois de sua estreia continua sendo um ótimo exemplo de teledramaturgia de qualidade. E isso, na Coréia do Sul, a terra dos melhores filmes e séries do mundo, não é para qualquer um.
A Jang Geum fictícia é uma menina de origem humilde que perde os pais em circunstâncias trágicas e consegue ser aceita como aprendiz da Cozinha Real. Interpretada na fase infantil pela talentosa e cute cute mega super fofa Jo Jeong Eun, a protagonista é capaz de arranjar problemas na mesma medida em que encanta com sua mente vivaz e a inteligência acima da média. Apesar do talento evidente, sua vida na cozinha não é nada fácil, já que o local onde a maior preocupação deveria ser o preparo das refeições do Rei se revela um verdadeiro ninho de cobras, onde a comida serve apenas de instrumento na luta pelo poder.
Jang Geum é uma típica heroína de folhetim: forte, determinada, íntegra, teimosa e abnegada. Porém, com uma atuação convincente, a atriz Lee Young Ae consegue se livrar da cilada da mocinha chata emprestando o seu carisma à personagem. Não chega a ser uma interpretação brilhante (consigo imaginar qualquer outra boa atriz nesse papel), mas cabe a Young Ae (Ok, e aos roteiristas) o mérito por fazer uma protagonista tão doce e simpática.
Na verdade, DJG é um drama com altíssimo número de personagens interessantes por metro quadrado.
Além da personagem-título, é impossível não amar Lady Han(Yang Mi Kyeong), a mestra severa, mas com grande coração ; Lee Yeon Saeng (Park Eun Hye), a amiga mais doce da história dos k-dramas; o engraçadíssimo casal de comerciantes que adota Jang Geum; Min Jeong Ho (Ji Jin Hee), o protótipo do homem perfeito... De mocinhos a vilões, é um show de personagens bem construídos, que crescem diante dos nossos olhos e tomam caminhos que só uma direção segura e um ótimo roteiro poderiam criar. São raríssimas as exceções, como a Rainha-mãe, que é uma autêntica mala sem alça.
Além da fase infantil, DJG pode ser divida em duas grandes fases: Jang Geum cozinheira e Jang Geum médica.
Na primeira, a grande estrela é a comida. A culinária é apresentada não apenas como uma arte, mas como uma verdadeira ciência. Dá uma vontade enorme de correr para a cozinha e se arriscar como mestre-cuca, mas ao longo dos episódios é possível que as cenas excessivamente detalhadas do preparo dos pratos fiquem um pouco cansativas. Na segunda, Jang Geum descobre a medicina e vira uma mistura de Madre Teresa + Marie Curie + Einstein que quase irrita com tamanha perfeição. É claro que a essa altura já estamos mais do que convencidos da inteligência e enorme talento da moça, mas ela se torna praticamente o Dr. House da dinastia Joseon.
Mas não se preocupem, porque o sucesso desse k-drama não veio por acaso. Embora seja uma série longa (54 episódios!) - o que pode soar desestimulante para pessoasmaníacas obssessivas ansiosas como eu -, Dae Jang Geum é muito bem desenvolvida e conta com o trabalho inteligente de seus roteiristas, que dividiram a história em arcos interessantes e bem interligados. Vale a pena acompanhar o intenso jogo político dentro do palácio e os altos e baixos de Jang Geum em meio à ambição desmedida da família Choi.
Mas não se preocupem, porque o sucesso desse k-drama não veio por acaso. Embora seja uma série longa (54 episódios!) - o que pode soar desestimulante para pessoas
Como nem só de intrigas palacianas vive o homem, é claro que não poderia faltar a parte amorosa da história. E o romance em Dae Jang Geum cresce como o próprio amor. Nasce e se desenvolve lenta e naturalmente, criando raízes sem que percebamos. E quando floresce, é mostrado com mais beleza e intensidade do que qualquer novela cheia de cenas de sexo poderia conseguir.
Eu diria que nesse quesito DJG venceu pela força da delicadeza.
Eu diria que nesse quesito DJG venceu pela força da delicadeza.
Resumindo, Dae Jang Geum é um k-drama que vale a pena. Quase 10 anos depois de sua estreia continua sendo um ótimo exemplo de teledramaturgia de qualidade. E isso, na Coréia do Sul, a terra dos melhores filmes e séries do mundo, não é para qualquer um.
Beijos para todos e até a próxima. ^.^
aiaia eu quero ver!!!!
ResponderExcluironde tem pra baixar?
Vou procurar onde baixar! Fiquei super interessada e também não conhecia esse super sucesso!
ResponderExcluirDramas históricos, tenho procurado assistir mais,
njs
onde baixa ?
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