sexta-feira, 16 de abril de 2010

The Housemaid



Eu adoro filmes. Se for coreano, intenso e impressionante... adoro ainda mais. Um dia desses, vadiando passeando pelo Dramabeans, arrumei mais um para a coleção.


Bom, a foto acima é um dos pôsteres de divulgação do filme The Housemaid (Hanyo), remake do clássico sul-coreano de 1960, do diretor Ki-young Kim. O filme - que faz parte da lista de 1001 filmes que você tem que ver antes de morrer, de Steven Jay Schneider -, é um thriller que conta a história de um professor de piano rígido e moralista que um belo dia sucumbe aos encantos de sua empregada doméstica. E o que podia ser apenas um mau (tá, péssimo) passo na vida desse homem, acaba se tornando um drama que arrasta toda a família (esposa, filhos...), com consequências realmente assustadoras para todos.

Consegui ver o original (online e de graça) no site The Auters. A imagem está muito boa, o som idem, não demorou a carregar... O único porém: é tudo em inglês. Por isso, se você não tem domínio do idioma, fica difícil. Continuo procurando versões com legendas PT-BR. Se encontrar, trago para vocês.
Como vocês já devem ter imaginado, adorei The Housemaid. É claro que a direção, a atuação e tudo mais é aquela coisa de antigamente (adoro os clássicos, mas como o cinema evoluiu, hein), mas ainda assim o filme é incrivelmente ousado. É sério. Ousado para a época e creio que até mesmo para hoje em dia. Nada no filme é vazio, todas as relações são interessantes de observar. E à medida que elas se aprofundam, somos tomados por sentimentos de incredulidade (não inverossimilhança, por favor) e por uma angústia para saber que desfecho aquela história pode ter.
Como falei, o filme é de 1960, então é claro que certos fatores como o machismo, a culpa feminina e o extremismo para manter a unidade familiar estão presentes. Mas tudo funcionando a serviço da história e nos fazendo refletir.


O remake de The Housemaid está em fase de pós-produção e chegará aos cinemas sul-coreanos (é... não é por aqui) no dia 13 de maio. Espero que não façam modificações toscas na história e que tenham coragem de mostrar todas as situações que ocorreram no original. O filme é pesado, mas se quiseram refazer... Que sejam fiéis, não é mesmo? De qualquer forma, o trailer (que eu amei... que música é aquela?) já mostra que aquelas cenas mais picantes, que nos anos 60 tinham de ficar apenas subentendidas (e ainda assim... grande trabalho do Kim-young Kim), agora serão exploradas livremente. Ah, e tenho a ligeira impressão de que o marido infiel dessa nova versão pode até ser tão passivo quanto o anterior, mas com certeza é muito mais interessante. *____*


Para quem aguentou ler até aqui quiser ver o trailer, aqui está:



Bom.. é isso.
Até a próxima. ^.^

Um comentário:

  1. Vi o remake.
    E sim, é ousado, sim.
    Adoro a maneira de como o cinema coreano conta uma história, misturando erotismo e tragédia...afff!

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